Turiba - data da fundação, dinamismo com algodão, milho, êxodo rural...
Desde que li os históricos de Turiba, um de Preto Mattos e outro de Marcelo Lisboa, fiquei pensando: será que Turiba é tão nova assim, sendo a primeira capela construída somente em 1892? Na minha cabeça, ela era mais velha.
Fui pesquisar. Não para conferir os excelentes trabalhos de ambos, mas para entender melhor. Achei uma excelente fonte: a Biblioteca do IBGE. E fui lá pesquisar a formação de Itapeva, Itaporanga, Taquarituba, Riversul, Coroenl Macedo...
Conclusão: a data de fundação de Turiba é perfeitamente compatível com a fundação dos vizinhos (leia aqui).
Entretanto, ficou outra dúvida: se Turiba é da mesma data de Riversul, Coronel Macedo, Taquarituba, por que Turiba ficou para trás?
É certo que Turiba teve grande dinamismo com o algodão, nos anos 1930/40 (depois o algodão em crise em todo o Estado de São Paulo). Para lá foram nessa época várias famílias de japoneses, da Areia Branca (bairro de Itapeva), especialmente nas fazendas de Pedro Mariano de Oliveira e Fatsuo Takeda (Antonião Japonês).
A maioria das casas comerciais – quase todas as casas da rua principal são comerciais, denotando dinamismo comercial – foram construídas nessa época. Atualmente, algumas delas estão sendo demolidas.
Toda a região próxima (Furquilha, Bairro dos Tomé, Cerrado, Quarentei e mesmo Ribeirão Branco da vizinha Itaporanga) vendia algodão para comerciantes de Turiba. Havia 5 ou 6 lojas de tecidos, com várias costureiras de roupas finas que atendiam toda a região.
Fui pesquisar. Não para conferir os excelentes trabalhos de ambos, mas para entender melhor. Achei uma excelente fonte: a Biblioteca do IBGE. E fui lá pesquisar a formação de Itapeva, Itaporanga, Taquarituba, Riversul, Coroenl Macedo...
Conclusão: a data de fundação de Turiba é perfeitamente compatível com a fundação dos vizinhos (leia aqui).
Entretanto, ficou outra dúvida: se Turiba é da mesma data de Riversul, Coronel Macedo, Taquarituba, por que Turiba ficou para trás?
É certo que Turiba teve grande dinamismo com o algodão, nos anos 1930/40 (depois o algodão em crise em todo o Estado de São Paulo). Para lá foram nessa época várias famílias de japoneses, da Areia Branca (bairro de Itapeva), especialmente nas fazendas de Pedro Mariano de Oliveira e Fatsuo Takeda (Antonião Japonês).
A maioria das casas comerciais – quase todas as casas da rua principal são comerciais, denotando dinamismo comercial – foram construídas nessa época. Atualmente, algumas delas estão sendo demolidas.
Toda a região próxima (Furquilha, Bairro dos Tomé, Cerrado, Quarentei e mesmo Ribeirão Branco da vizinha Itaporanga) vendia algodão para comerciantes de Turiba. Havia 5 ou 6 lojas de tecidos, com várias costureiras de roupas finas que atendiam toda a região.
Ainda nos anos 1950/60 tinha na Turiba um comércio forte de milho, com 5 ou 6 compradores. Depois disso, o comércio cerealista foi acabando (ou seja, foram acabando os produtores). Há várias ocorrências que merecem um melhor estudo: o boi, o êxodo rural (motivado pela industrialização que atraiu trabalhadores para a cidade), a mecanização (que transferiu a lavoura das terras dobradas para as terras planas).
Bom, por hoje é isso. Voltaremos ao assunto assim que formos terminando nossas pesquisas e entrevistas com antigos moradores.
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