sábado, setembro 23, 2006
sábado, setembro 16, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
Fui pesquisar. Não para conferir os excelentes trabalhos de ambos, mas para entender melhor. Achei uma excelente fonte: a Biblioteca do IBGE. E fui lá pesquisar a formação de Itapeva, Itaporanga, Taquarituba, Riversul, Coroenl Macedo...
Conclusão: a data de fundação de Turiba é perfeitamente compatível com a fundação dos vizinhos (leia aqui).
Entretanto, ficou outra dúvida: se Turiba é da mesma data de Riversul, Coronel Macedo, Taquarituba, por que Turiba ficou para trás?
É certo que Turiba teve grande dinamismo com o algodão, nos anos 1930/40 (depois o algodão em crise em todo o Estado de São Paulo). Para lá foram nessa época várias famílias de japoneses, da Areia Branca (bairro de Itapeva), especialmente nas fazendas de Pedro Mariano de Oliveira e Fatsuo Takeda (Antonião Japonês).
A maioria das casas comerciais – quase todas as casas da rua principal são comerciais, denotando dinamismo comercial – foram construídas nessa época. Atualmente, algumas delas estão sendo demolidas.
Toda a região próxima (Furquilha, Bairro dos Tomé, Cerrado, Quarentei e mesmo Ribeirão Branco da vizinha Itaporanga) vendia algodão para comerciantes de Turiba. Havia 5 ou 6 lojas de tecidos, com várias costureiras de roupas finas que atendiam toda a região.
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Erotides Gonçalves de Almeida, esposa Lili e filhos (Luiz, Maria Inês, Antonio Carlos, José Luiz e Milton). No verso da foto está escrito: 13-01-59. Erotides foi lavrador e comerciante em Turiba (loja, compra de algodão). Nos anos 50 mudou-se para Itaberá, onde também teve loja, foi cerealista, dono de posto de gasolina. Foi prefeito de Itaberá em 1960/1963.
Otávio Desidera (1908-1966) e filhos Pedro e Valdemar. Em frente à igreja velha da Turiba, que depois foi reformada e ampliada. A família Desídera, de Itu, mudou-se para a Turiba em 07-12-1955. Foram os primeiros plantadores de cebola da região. Pedrinho, Valdinho e Nini - filhos de Otávio - passaram a jogar futebol para o time de Turiba. Pedrinho, goleiro, diz todo orgulhoso, "que desse time ninguém ganhava!" De fato, era um timaço! Pedrinho ainda jogou para o Bandeirantes, de Itaberá.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Cadeia
Foto de 1960. Toninho Loureiro (brincando com o cachorro Jipe), sua irmã Lúcia, carregando a sobrinha Sueli Desídera. Há mais uma criança não identificada atrás de Sueli.
O Jipe era um cachorro especial. Para onde ia a criançada, o Jipe ia atrás, sempre brincalhão. Certa vez o Jipe (o cachorro) veio correndo e passou por baixo das pernas do João Célio. O João Célio se desequilibrou, caiu num buraco e – acredite – quebrou a perna! O Jipe, já velho e doente, teve um fim trágico, que nem é bom lembrar (foi sacrificado).
Local – era o quintal da casa de Élio (Mi) Gomes de Oliveira e Maristela. Casa que ficou para a família do vaqueiro Zé Perova. Na verdade, o quintal, grande, servia de pasto para o pernoite de cavalos, nos quais Mi Gomes ia diariamente ao seu sítio Barreiro. Servia também de campinho de futebol da gurizada.
Esta casa e o cômodo comercial da esquina (atualmente casa de dona Terezinha Macedo) foram construídas, na década de 40 (no auge da lavoura de algodão) pelo comerciante Manoel Luciano, que depois as vendeu para Batista Loureiro. Foram as primeiras construções do quarteirão. Somente depois foi construída a cadeia, depois a casa de Tadeu Benedito Gonçalves.
Cadeia – a construção ao fundo era a cadeia, construída por volta de 1950. Consta que a cadeia foi construída para dar tratamento mais humano aos bêbados e arruaceiros. Antes, eles eram castigados fisicamente, açoitados. Pedro Tomé (comerciante na casa que atualmente é da família de Roque Loureiro), delegado até o início dos anos 1950, tinha uma enorme correia de surrar os presos.
Há relatos de que mais antigamente os presos amanheciam amarrados em árvores (tais árevores ficavam no quarteirão da casa da Mãe Chiquinha).
Nhô Matias, pai de Pedro Matias, fez um relato em 1965, na Turiba, quando ele tinha uns 65 anos. Nhô Matias nasceu, portanto, por volta de 1900. “Sentindo-se velho, estava com peso de consciência por ter ajudado a surrar e a amarrar os presos em árvores. Os presos amanheciam amarrados, época em que ainda não havia cadeia. As árvores, segundo Nhô Matias, ficavam no quarteirão da casa de José Gonçalves de Macedo (e da Mãe Chiquinha). Nhô Matias, religioso, queria saber se essa atitude seria pecado.
Nhô Matias trabalhou na fazenda de Pedro Mariano de Oliveira”