quinta-feira, agosto 31, 2006

Década de 1930


Erotides Gonçalves de Almeida, não identificada (NI), Francisca que foi esposa de Tó Rodrigues, NI, Francisco Vidal da Veiga (Chiquitão), Maria Conceição (Bizinha), NI, João Batista de Almeida (Batista Loureiro).

Pedro Desídera, 1959


Pedro Desídera mostrando propaganda política a um vendedor (dono do Jipe) em frente da casa de Roque Loureiro, onde Pedrinho teve uma armazém. A casa ao fundo era de João Nito/Fia Dito (demolida, no lugar foi construída a Igreja Cristã).

Pedrinho diz que estava mostrando propaganda política. Nessa época, quem aparecia muito na Turiba era o deputado Walter Menk, de Itararé. E também o deputado Augusto do Amaral.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Igreja velha, reformada na década de 1960


João Batista de Almeida (Batista Loureiro), Otávio Desídera e Almerindo Gonçalves de Almeida (Milo Loureiro).

Primeira escola em alvenaria (anterior à escolinha de tábua demolida nos anos 1960)


A baixinha é a Maria Aparecida de Almeida (Cida), filha de Batista Loureiro, esposa do Pedro Desídera. Cida estudou os três primeiros anos nesta escola entre 1946/48. Depois estudou em Itaberá. A Cida diz que sua irmã Inês fez o quarto ano na Turiba, em 1952 (provavelmente a primeira turma que fez o primário completo na Turiba).

Esta escola ficava onde hoje é a escola nova. Me lembro das paineiras que circundavam esta escola.

A outra menina é Inês, irmã de Antônia (viúva de Roque Ezequiel de Macedo). O Antônio filho do Marinho fez parte desta turma, segundo a Cida.

Anos 60 - Escolinha de tábua e a construção da nova escola


Em pé: Toninho Rosa Lisboa (de óculos), Toninho Loureiro (?), Celso genro do Dito Rosa/Lázara, Zé Neto. Sentados: Zé do Dito Rosa/Lázara, Tião Loureiro, João Batista do D.Rosa/Lázara, João Célio. O da direita, de braços cruzados, é o Toninho do Sebastião Rosa. Se estiver errado, me corrijam. O menino é filho de Maristela/Mi Gomes.

PS: a escolinha de tábua tinha duas classes e uma pequena sala no meio que servia de diretoria.


Raphael S. Campolim Almeida com seu filho Pedro.

Raphael é neto de Eliza Nunes da Silva (foto abaixo) e Paulo Anselmo da Silva (Paulico Lima). Eliza nasceu em um bairro próximo de Turiba, chamado Paiquerê. Paulino nasceu em Itaberá.

Eliza mudou-se para Turiba com 12 anos; casou-se aos 17. Ficou viúva aos 35 anos, com 7 filhos pequenos: Maria Eulália, Rosa Inês, Regina Célia, Vera Lúcia, Áurea Cecília, Rita de Cássia e Luiz Carlos e lutou bravamente para criar a família.

Mudaram-se para Itapeva em 1960, e foram morar na chácara do Adolfo Lima, primo do Paulico, até conseguirem alugar uma casa na cidade.

Hoje, dona Eliza está com 80 anos. Tem 20 netos, 9 bisnetos e se orgulha muito da família.

Raphael é filho de Vera Lúcia e Antonio Campolim. É médico dermatologista, atende em Itapeva na Clínica Cerqueira, Rua Santana, n°421.

Dona Eliza, 80 anos de dignidade

terça-feira, agosto 29, 2006

Ana Paula, Ruiz e Roque Loureiro - foto de 1976-77 (por aí)


Já havia luz (instalada recentemente). Asfalto, ainda não. A garagem era do Roque Loureiro de Almeida (já demolida). A casa seguinte era de João Batista de Almeida (Batista Loureiro), já demolida. No lugar foi construída a casa do Cláudio Loureiro e o Empório Loureiro. Atualmente a casa é habitada pelo Elói Loureiro.

A construção seguinte (em frente ao poste) era o armazém de Batista Loureiro, atualmente depósito do Empório Loureiro.

A casa mais à frente era da Nhana Correia e João Bento.

Mais à frente (distante) aparece a casa onde morou o Gregório, genro do Zé Perova. Esta casa pertenceu até os anos 60 ao Ezídio Mateus. Consta que a casa foi de José Cilico Gonçalves.

segunda-feira, agosto 28, 2006

Igreja, Barracão de Festa. Placa: pavimentação da Rua João Loureiro (João Evergisto de Almeida) - ago/2006 - foto de Marcelo Lisboa

Turiba do Sul, agosto de 2006, foto de Marcelo Lisboa

domingo, agosto 27, 2006

HISTÓRIA DE TURIBA, POR PRETO MATTOS

TURIBA DO SUL E SUA HISTÓRIA

Pesquisa feita por Preto Mattos, da Secretaria de Cultura de Itapeva, em jornais antigos de Itapeva.

"Turiba é um distrito localizado no hoje município de Itaberá.

1-HISTÓRIA DE ITABERÁ

Itaberá quer dizer “pedra que brilha”, “pedra brilhante”, que outrora era distrito do então município de Faxina, hoje Itapeva.

Itaberá era a antiga Vila de Lavrinhas do Sul. Seus fundadores vieram de Minas Gerais. Seus nomes: José Rodrigues Simões, Francisco Antonio da Silva e Antonio Joaquim Diniz.

Foi no ano de 1864 que estes senhores fizeram doação do terreno para a cidade de Itaberá.

Os terrenos foram ofertados à Padroeira Nossa Senhora da Conceição, cuja capela foi levantada no ano de 1862, à meia encosta da colina à margem esquerda do rio Lavrinhas.

Deu-se em 1862 a fundação primitiva da povoação de Lavrinhas e a pequena capela construída pelos fundadores serviu de matriz da Paróquia até o ano de 1914, sendo então demolida para levantar em seu lugar a nova igreja.

Em 07 de outubro de 1870 foi criado o Distrito Policial de Lavrinhas, e o primeiro delegado foi o senhor Joaquim Mendes da Cruz, o escrivão interino foi o senhor João Domingues da Costa.

Pela lei provincial n° 16, sancionada pelo presidente da Província, conselheiro Doutor Antonio da Costa Pinto, a Capela de Nossa Senhora da Conceição de Lavrinhas, do município de São João Batista do Rio Verde (hoje Itaporanga) foi elevada à categoria de Freguesia, no dia 09 de março de 1871. Esta lei estabeleceu as divisas da nova paróquia, as quais foram alteradas somente pela lei n° 1373, de 31 de dezembro de 1912.

A lei provincial n° 69, de 20 de abril de 1872, transferiu a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição para o então município de Faxina (hoje Itapeva).

Em 1° de janeiro de 1877, foi instalado o Distrito de Paz de Lavrinhas, realizando-se a primeira audiência do Juiz de Paz Antonio Lino da Silva no dia 03 de fevereiro de 1877. Foi escrivão interino nesta audiência o senhor João Antunes de Moura (que mais tarde vem a ser vereador e prefeito municipal na então Faxina).

Graças ao prestígio político do Coronel Crescêncio Ferreira de Mello foi lavrado o decreto n° 152, de 08 de abril de 1891, assinado pelo então governador do Estado, doutor Américo Brasiliense de Almeida Melo, elevando à categoria de vila a freguesia de Nossa Senhora da Conceição. O município foi instalado em 25 de abril de 1891, tendo presidido a solenidade de instalação o coronel Crescêncio Ferreira de Mello, que era presidente da Intendência Municipal da então Faxina (hoje Itapeva).

Coronel Crescêncio Ferreira de Mello (sogro do coronel Acácio Piedade) deu posse aos intendentes nomeados pelo governador do estado: Venâncio José de Macedo, Capitão Antonio Dias Baptista Prestes, capitão José Pedro de Lima, tenente José Ferreira dos Santos, João Rodrigues Simões e Adolfo Bueno Pimentel.

2-TURIBA

Nesta mesma ocasião é começado o patrimônio de Turiba, que se denominava “ANTIGA FAZENDA VILA VELHA” e se deu o início no dia 08 de dezembro de 1892, pelo senhor Pedro Raimundo Pimenta, que era chamado de Pedro Carabina, e o senhor João Geraldo de Lima também ajudou no início. Ambos recém-chegados do norte de São Paulo, vieram junto com a comitiva do senhor Camilo de Macedo, dono da então Fazenda Ponte Alta.

Os iniciadores do patrimônio de Turiba, junto com o senhor João Batista Vaz, uniram-se para organizar 35 alqueires de terra na Fazenda Velha (onde hoje é Turiba) e no dia 08 de dezembro de 1892, foi levantada a primeira cruz feita por Pedro Carapina e Antonio Joaquim Pinheiro, que era chamado de Antonio Francelino, e neste mesmo dia foi rezado o primeiro terço nos pés da cruz e feito o primeiro leilão com grande número de sitiantes em baixo da mata.

Só havia meio alqueire de terreno limpo, onde foi levantada uma capelinha de madeira, feita por Pedro Carapina e seus filhos. Pedro Carapina sempre exerceu o cargo de membro da Comissão do Patrimônio de Turiba, até seu falecimento aos 85 anos de idade.

Consta que a primeira missa rezada na então capelinha foi realizada pelo padre Décio, no dia 08 de dezembro de 1892.

Os primeiros negociantes foram os senhores Pedro Vianna e Capitão Enéas e ambos eram naturais do então distrito e hoje município de Iporanga.

Foi por muitos anos, desde 1900, sub-fiscal interino da povoação de Turiba o senhor Francisco Xavier de Macedo.

E tinha o distrito policial de Turiba também derivado após o ano de 1900 (1916 segundo José Cilico Gonçalves) e teve as seguintes pessoas respondendo:

Sub-delegado: Pedro Mariano de Oliveira

Primeiro Suplente: João Evergisto de Almeida (João Loureiro)

Segundo Suplente: Firmino de Oliveira e Silva

Terceiro Suplente: José André da Silva
Escrivão: José Gonçalves de Macedo (Pai Zé)

Exerceu as funções de escrivão da paz no município de Itaberá, por 26 anos, o major Serviliano da Silva, que muito ajudou o distrito de Turiba, que para muitos também era chamado de Furquilha.
Nota: Marcelo Lisboa, professor de História, vem reunindo documentos e informações para escrever uma história. Marcelo está terminando o trabalho. Em breve começaremos a publicar seu texto. Aguardem. Vale a pena!
Se você tiver alguma informação, documentos, fotografias, favor entrar em contato com tiaoloureiro@superig.com.br

Foto de 1947, tirada no sítio Barreiro, de Nenê Gomes, que depois ficou para seu filho Élio Gomes de Oliveira (Mi Gomes). Renato Loureiro de Almeida, Roque Loureiro de Almeida (com 19 anos) e Iéié Macedo (filho de Roque Macedo e Clóris que se mudaram para São Paulo).
No verso da foto: "Aos sempre lembrados amigos Roque e Renato, uma recordação do dia de São João, 24-06-1947, e também do seu amigo Iéié Macedo. São Paulo. 09-10-47."
PS: Nessa época o terno era moda. À missa, todos iam de gravata e camisa branca, inclusive os meninos. Até os anos 50, ia mensalmente na Turiba um alfaiate de Avaré, João Japonês, que se hospedava na casa de Dona Fia Nito.

Agosto/2006 - foto Marcelo Lisboa

sábado, agosto 26, 2006

Jornal publica nota de falecimento de José Gonçalves de Macedo (Pai Zé, marido de Mãe Chiquinha) em 1943


Recorte de jornal enviado por Glória, neta de José Cilico Gonçaves, e Marcelo Lisboa, professor de História. Infelizmente está faltando a parte inferior da notícia. Leia a seguir a nota de falecimento:


Final: "Deixa o extinto também trinta netos e sete bisnetos..." (é aí que falta um pedaço do jornal. Abaixo continua a outra coluna, relacionando as pessoas presentes no velório:

Manuscrito de José Cilico Gonçalves (19...../19......) sobre a origem do nome Turiba


O texto diz o seguinte (veja a postagem abaixo, dá para ampliar o texto com um clique no mouse!):

Toriba do Sul

“Por volta de 1916, mais ou menos, no bairro Fazenda Velha, no município de Itaberá, foi inaugurado o Distrito Policial de Toriba, pelo Prefeito Municipal Sr. Amador Pereira de Almeida. Perguntado onde foi encontrado este nome, disse o Sr. Prefeito que viu numa lista de nome de cidades, e como havia gostado do nome, inaugurou o distrito com esse nome, ou seja, com o nome de Distrito Policial de Toriba, sendo o primeiro Sub-Delegado, Pedro Mariano de Oliveira.

Mais tarde, verificado o extravio de correspondência postal, foi descoberto que há êsse nome numa cidade no Ramal de Tabatinga na Estrada de Ferro, então passou esta a ser Torib
a do Sul, nome êste que até a presente data ainda é.
-------
Devido a um pequeno derrame que me atacou o braço direito, a caligrafia piorou, mas, soletrando dá para entender.”


Que maravilha! Grande Cilico, sempre bem-humorado! Fez graça do próprio derrame/caligrafia.

Cilico tinha grande paixão por cavalos. Ia passear na Turiba (depois que passou a morar em Itaberá) a cavalo, por puro prazer! Fazia isso até os anos 60/70, pelo menos.

Cilico foi um anjo-da-guarda da família, sempre disposto a ajudar e orientar. Trabalhava no Posto de Saúde de Itaberá (depois em Itararé).


Uma historieta: meu pai Roque Loureiro e minha mãe Maria Tereza Garcia estavam indo da Turiba do Sul (esse é nome oficial da terrinha, talvez até para ficar distinto da Toriba da Estrada de Ferro que Cilico cita), meus pais estavam indo para Itararé, onde minha mãe seria operada por problemas de “fígado”, em 1951.

Ocorre que minha estava grávida e corria o risco (alto) de perder o bebê.

Cilico, tio de meu pai, levou minha mãe para uma consulta com o Dr. Cássio Figueiredo, médico que atendia no Posto em Itaberá.

Pronto, o problema foi resolvido: Dr. Cássio desaconselhou a cirurgia, prescreveu medicamentos e minha está sã e forte até hoje!

E este blogueiro teve a oportunidade de vir para este mundo!

Nota: o texto do Cilico foi enviado por Glória (neta de Cilico) e Marcelo Lisboa (professor de História), aos quais agradeço a inestimável colaboração para o resgate da história.

Glória, quando Cilico escreveu o texto? Me mande fotos e dados bibliográficos de Cilico e Etelvina, dois grandes turibenses!

Clique para ampliar o manuscrito sobre a origem do nome Toriba, por José Cilico Gonçaves

sexta-feira, agosto 25, 2006

Foto na Turiba, enviada por Marcelo Lisboa/Glória, sem data, sem identifacação das pessoas. Quem é capaz de decifrar pelo menos o local da casa?


Comentário do Delo: "Esta casa tá com cara de ser a casa da Dona FIA NITO, perto da nossa casa! Pelo jeito das portas e janelas e principalmente pelo morro atrás da casa. Morro/terreno que era de Ernesto Antunes e depois ficou para Zezico Leandro e sucessores."

A Maria Tereza Garcia, mãe do Delo, confirma. É mesmo. Antes de ser de João Nito/Fia Nito, a casa pertencia ao comerciante José Ferreira (irmão do Lazinho Ferreira, comerciante na Furquilha) e sua esposa Francisca Proença. A casa foi demolida e no lugar foi construída a Igreja Cristã.

Dona Maria Tereza conta detalhes: nos anos 1940, ela e sua família (que moravam no vizinho Bairro Ribeirão Branco - Itaporanga) vinham a cavalo na Turiba em festas, época em que ela paquerava o Roque Loureiro (com que se casou em 1949). Era exatamente no quintal dessa casa que eles deixavam os cavalos (Francisca Proença, esposa de José Ferreira, era sua tia).

Nessa época, Turiba era centro comercial da região. Maria Tereza conta que seu pai Vitorino Garcia vendia algodão na Turiba para os comerciantes Pedro Mariano e Chiquinho Cerdeira. O algodão era transportado, diariamente, em carroças de tração animal.

Por volta de 1945, a lavoura de algodão entrou em crise em conseqüência de uma doença que apareceu na região. "A maça do algodão não abria, bichocava tudo".

Roque Loureiro com a neta Ana Paula, em 1975


Ainda não havia asfalto nem luz elétrica. A primeira casa da esquerda era de dona Fia Nito/João Nito, depois de Onofre Elídio de Camargo, que foi demolida (no lugar foi construída a Igreja Cristã). A casa seguinte, tambem à esquerda, também foi demolida (onde morou o José Desídera, depois o João Durica).

terça-feira, agosto 22, 2006

Casa de José Gonçalves de Macedo (Pai Zé, na porta) e Mãe Chiquinha

Turiba - agosto 2006 - foto de Marcelo Lisboa

Paulino Gomes de Oliveira (1892 - 1960)


Em construção, faltando dados bibliográficos
COMENTÁRIO DA LEITORA LAURA

"Foi muito lindo ler todos os nomes que marcaram nossa vida, meus olhos lacrimejaram ao recordar tantos momentos maravilhosos da infância que passamos lá. São tantas lembranças...momentos inesquecíveis... Só uma dúvida: no meu RG consta Toriba do Sul e não Turiba, qual nome seria o correto?
Parabéns pelo ótimo trabalho...Adorei...Beijos. Laura."

Obrigado, Laura. O nome oficial adotado pelo IBGE é mesmo Turiba do Sul. No histórico sobre Itaberá, consta o seguinte: "Lei Estadual n° 5285, de 18 de fevereiro de 1959, cria o Distrito de Turiba do Sul e incorpora ao Município de Itaberá.
Veja aqui

domingo, agosto 20, 2006

Pedro Mariano de Oliveira (1878-1961)

EM EDIÇÃO - ME AJUDEM COM DADOS, FOTOS ETC, POR FAVOR

Pedro Mariano teve grande fazenda em Turiba, cujas terras ainda estão em mãos dos herdeiros. Exerceu forte liderança no Distrito e mesmo em Itaberá. Foi casado com Bárbara Vidal César. Dona Bárbara, segundo o professor de História Marcelo Lisboa, nasceu em Extrema (MG) em 1902.

Era proprietário em Itapeva do antigo (já demolido) casarão na Avenida Coronel Acácio, onde foi sede do DER, em cujo terreno (quase um quarteirão) construi diversas casas.

Dona Bárbara e Pedro Mariano tiveram os seguintes filhos: (me ajudem com os dados!!!)

  1. José Vidal César, Zé Mariano, que faleceu neste ano de 2006; foi casado com Iraíde.
  2. Lurdes
  3. Tereza, casada com Antonio (Toninho do Tango), mora em Sorocaba
  4. Mariano de Oliveria, que mora em Itapeva
  5. Pedro Mariano de Oliveira Filho, que foi prefeito de Itaberá por três vezes, e conservou a fama de administrador capaz e honesto; é casado com Maria José
  6. João Mariano de Oliveria, casado com Carmela, mora em Itaberá
  7. Maria José, casado com Venâncio Antonio Mendes, moram em ........
  8. Maria Aparecida, casada com Fernando César Belézia, mora em Itapeva
  9. Antonio, Toninho Mariano, foi professor universitário, falecido em .........

Me ajudem a completar os dados.

Segundo pesquisa de Preto Mattos em jornais antigos de Itapeva, Pedro Mariano de Oliveira foi delegado em Turiba.

Meu avô Vitorino Garcia, nascido em 1901, morador de Itaporanga, frequentava a Turiba em sua mocidade (nessa época, segundo Vitorino, o comércio de Turiba era maior do que o de Itaporanga!)

Vitorino, um contador de história, gostava de relembrar versos cantados na Turiba:

"Pedro Mariano, senhor delegado, saia na rua prá ver o samba da negada!"

Foto de 1926: José Cilico Gonçalves e Etelvina

O primeiro Loureiro de Turiba

João Evergisto de Almeida (João Loureiro) e Theonila Gonçalves de Almeida. Ela era de Itaí (SP), ele era de Piraju (SP). Moraram na fazenda da família Loureiro em Piraju (SP). Depois, por volta de 1910 (em que ano?) vieram para Turiba, no sítio Barreiro (80 alqueires).

Theonila era filha de José Gonçaves de Macedo (Pai Zé) e Francisca Saturnina de Oliveira (Mãe Chiquinha), que vieram antes para a Turiba, onde montou um comércio.

João Evergisto de Almeida, conforme certidão de óbito (n° 1045, fls 79-V, livro C-08 do Cartório de Registro Civil de Itaberá), faleceu em 13 de setembro de 1935, no sítio Barreiro, com 50 anos de idade, sendo sepultado no cemitério de Turiba. O declarante foi seu cunhado, Sr. Alfredo Lázaro Gonçalves. João Loureiro era natural de Piraju (SP), filho de Uricena de Almeida Mello e Salvador Loureiro de Mello.

Theonila nasceu em..........faleceu em 09-04-1977 em Itapeva, foi sepultada na Turiba.

João Loureiro e Theonila tiveram os seguintes filhos: (NOTA, todos os dados estão sendo coletados, alguns podem apresentar erros; peço ajuda para completar dados, nomes corretos, histórias etc)

  1. Maria Aparecida de Oliveira - Sulica - nasceu em Itaí em 11-01-1912, faleceu em Itaberá, onde morava, em 22-10-1975; foi casada com Luiz Gomes;
  2. Lázara - Lazica; solteira; nasceu em Itaí ou Piraju (?).....faleceu em Garça (SP), em 1971.
  3. João Batista de Almeida, Batista Loureiro, nascido na Turiba em 1914 (?), casado com Maria Conceição (Bizinha), vieram para Itapeva nos anos 1970 (em que ano?); ambos faleceram em acidente automobilístico em 12/10/1988;
  4. José Loureiro de Almeida - Zequinha Loureiro, nasceu na Turiba em ..... ; foi casado com Lúcia Rodrigues; mudaram-se para Itaporanga nos anos (?); morreu em ..........(ano?)
  5. Erotides Gonçalves de Almeida, nasceu na Turiba em ............., onde foi lavrador e comerciante; casado com Lili (nome completo?); mudou-se para Itaberá, onde foi comerciante, cerealista; foi prefeito de Itaberá de 1960 a 1963; faleceu em ...... ano (década de 70)?
  6. Almerindo Gonçalves de Almeida; nasceu na Turiba, em .........; casado com Iolanda Desídera; foi comerciante em Turiba e Itaberá; mudou-se para Itu; faleceu na Turiba......... (década de 70), onde passava as férias, sepultado em Itu.
  7. Renato Loureiro de Almeida, nasceu em 10/01/1926; casado com Maria dos Santos Almeida(Maria Rosa); nunca sai de Turiba, onde foi lavrador e comerciante; faleceu em 27/09/2002;
  8. Roque Loureiro de Almeida, nasceu em 10-09-1928, casado com Maria Tereza Garcia; foi comerciante e agricultor, sempre na Turiba; morreu em Itapeva em 19/05/1993, onde está sepultado.
  9. Maria Estela, a caçula, nascida em 1930, ano da Revolução. Temerosa dos efeitos da revolução, Theonila deixou o sítio Barreiro e foi para Turiba, onde deu à luz. Maria Estela foi casada com Élio (Mi) Gomes; faleceu em ........ 1995 (?), sepultada em Itararé.

SINSINATO (qual a grafia correta?) MORRE DURANTE TEMPESTADE - A primeira casa do sítio Barreiro oferecia pouca proteção. Durante uma forte tempestade, entrou chuva na casa, tiveram que se esconder em baixo de mesas. Parte da casa destelhou. Desespero! Quando foram verificar, Sinsinato (sexto filho??), bebezinho que dormia enrolado em cobertores, estava morto. Theonila contava isso com muita tristeza.

NOTA: ME AJUDEM COM DADOS, DATAS, HISTÓRIAS. ESCREVAM PARA tiaoloureiro@superig.com.br

sexta-feira, agosto 18, 2006

Foto aérea de Turiba, fornecida pelo Elói Loureiro - recente (clique na foto para aumentar de tamanho)

Aí vem à mente as imagens da Turiba de minha infância

Artigo de Sebastião Loureiro, publicado no Jornal Folha do Sul (Itapeva) em 18-12-2004

MONJOLO, TRATOR E CIDADE GRANDE

De manhã, na Castelo Branco, enorme quantidade de caminhões levando frango, leite, iogurte, verdura, milho verde, tudo. Já na Capital, uma feira coalhada de gente comprando e vendendo.
- Interessante, como pode uma cidade desse tamanho não ter problemas de abastecimento?
- Ao contrário, há de tudo.
- Como ninguém é obrigado, qual a força que induz milhares de pessoas a se dedicarem frenética e espontaneamente a produzir, transportar e vender tanto, sem o que a vida na cidade seria inviável?
- Cada qual precisa trabalhar, ganhar dinheiro para satisfazer suas próprias necessidades e desejos. É o que move o mercado.
- Duro para os pobres e desempregados.
- Verdade. Mas para isso existe governo que arrecada pesados impostos de quem trabalha e produz, exatamente para fomentar a economia e compensar o lado mais fraco.
Aí vêm à mente imagens da Turiba de minha infância. O sítio pré-capitalista da dona Fia Nito, cuja produção era destinada, sobretudo, ao sustento da família e dos meeiros. A carne de porco conservada na banha, em latas de 20 litros. O cavalo baio que andava em círculo para girar o engenho de pau, de onde escorria a garapa de cana, depois transformada, na fervura dos tachos, em melado, rapadura e açúcar mascavo.
O monjolo do Miguel Rosa que fazia farinha, tocado por água desviada por coqueiros cortados em cuia.
O armazém do pai, que vendia o que os sítios não produziam: querosene, BHC (ambos vendidos no picado!), creolina, enxada, foice, açúcar branco, macarrão, sardinha, sal, cerveja quente e a “marvada” pinga de todas as ocasiões.
Agora é diferente, os meeiros foram pra cidade construir caminhões e tratores, com os quais os agricultores abastecem a cidade grande (ex-meeiros construíram também fortes sindicatos e lideranças políticas).
Cada fazenda produz não mais que dois ou três produtos – para vender. E compra quase tudo no comércio, desde ovos, leite e verduras. É o que chamam de divisão do trabalho: é preciso especializar-se para ter competitividade, senão o banco toma.
Bem ou mal, é a marcha inexorável da História, cuja lógica parece advir da evolução do conhecimento e da tecnologia, que ditam em cada período o modo de produção e de apropriação, com amplo reflexo nos mais variados campos do relacionamento humano.
Saudosismo resolve?
Sebastião Loureiro

terça-feira, agosto 15, 2006

EM PÉ: Cida Rosa - Cida do Ranulfo Durica - Ana Maria Almeida - neta da Lázara Rosa - Leni - João Batista do Dito Rosa - Luizão Rosa - primo dos Rosa - Chico Rosa.
AGACHADOS: Toninho Loureiro - Nicinha - Tião Loureiro - Joaquim Rosa - Delo Loureiro.
Foto enviada por Marcelo Lisboa. Tirada no final dos anos 1960, na Furquilha, em festa de São Sebastião, que é comemorada em 20 de janeiro. Em férias na Turiba, a gente ia a cavalo nas festas da redondeza.
Ô tempo bom!